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Escuta analítica

"É preciso coragem para se ocupar de seu sofrimento", dizia Freud, mas dar esse primeiro passo é essencial. Ao se iniciar um análise, encontra-se nela uma escuta que atenta para os processos inconscientes, determinantes dos sintomas e dos conflitos psíquicos. O tratamento psicanalítico, que atua por meio da palavra, permite revelar a verdade sobre este sofrimento e sobre a repetição que o comanda.

 

Daí o único pedido do psicanalista: Fale.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Qual é o fundamento de uma análise?

"Ela se baseia na ideia de que algumas representações inconscientes – ou melhor, o caráter inconsciente de certos processos psíquicos – são a causa imediata dos sintomas [...]." (FREUD, Sobre a psicoterapia, 1905).

O que o analisante deve fazer?

"Dizer tudo o que lhe vier à cabeça. Comportar-se como faria, por exemplo, um viajante de trem sentado ao lado da janela e que descreve, para seu vizinho de cabine, como a paisagem muda sob sua vista" (FREUD, Sobre o início do tratamento, 1913).

Quanto tempo dura o tratamento?


"Pode-se responder, digamos, como Esopo na fábula, quando o andarilho lhe pergunta quanto tempo falta para chegar. 'Caminhe', exorta Esopo; uma vez que é necessário conhecer o passo do andarilho antes de estimar o tempo de sua peregrinação" (FREUD, Sobre o início do tratamento, 1913).

E o pagamento?

"O psicanalista tem o direito de adotar a posição do cirurgião, que é sincero e cobra", visto que "na vida não há nada mais caro do que a doença... e a estupidez" (FREUD, Sobre o início do tratamento, 1913).

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